terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PRESTE ATENÇÃO ANTES DE COMPRAR

PARA QUEM QUÉR TER PRIVACIDADE

ESSE ERRO NÃO FOI NOTADO



UM ERRO DE ENGENHARIA

sábado, 19 de dezembro de 2009

mais duvidas sobre minha casa minha vida

1. Como eu posso fazer minha inscrição no Programa Minha Casa, Minha Vida?
Procure os plantões de venda dos condomínios , na sua cidade.

Se você estiver em uma região que não tenha nenhum desses condomínios, procure a Prefeitura da cidade, o Governo do Estado, as agências da Caixa ou movimentos sociais para fazer o seu cadastro.


2. Até quanto eu posso pagar para ter a minha casa própria.
Depende da cidade em que você mora e da sua Renda Familiar. Os valores vão até R$ 130.000,00 para as faixas de renda até 10 salários mínimos. Saiba mais detalhes consultando a cartilha completa do Programa Minha Casa


3. É verdade que vai ter prestações de R$ 50,00 por mês?
Sim, se a sua família tem Renda Familiar de até 3 salários mínimos (R$ 1.395,00), vocês poderão pagar parcelas de, no mínimo, R$ 50,00, de acordo com as regras de financiamento da Caixa para esta faixa
de renda.


4. Como fazer para me inscrever pela Internet?
Preencha seu cadastro clicando aqui ou vá até um Plantão de Vendas Terra Nova ou Moradas na sua cidade.

Se você estiver em uma região que não tenha nenhum desses condomínios, procure a Prefeitura da cidade, o Governo do Estado, as agências da Caixa ou movimentos sociais para fazer o seu cadastro.


5. Qual é o valor que a minha renda alcança para o financiamento da minha casa?
Renda Familiar de 0 a 3 salários mínimos (até R$ 1.395,00): você pode financiar até R$ 52.000,00, dependendo da cidade em que está.

Renda Familiar de 3 a 10 salários mínimos (R$ 1.395,00 a R$ 4.650,00): você pode financiar até
R$ 130.000,00, dependendo da cidade em que está.

Renda Familiar acima de 10 salários mínimos (mais de R$ 4.650,00): você será atendido pelo Programa de um jeito diferente. Houve aumento no limite de valor do imóvel para uso do FGTS, redução
de impostos e de juros.


6. Como funciona o prazo de entrega dos imóveis? É imediata ou tem um prazo específico?
Isso depende do empreendimento que você escolher. A Rodobens Negócios Imobiliários tem casas prontas para morar ou com entrega programada. Mas de qualquer forma, você só começa a pagar depois de entrar na sua casa nova.


7. Trabalho na rua e não tenho como comprovar renda. Posso me inscrever no Programa?
Sim, se a sua Renda Familiar for de 0 a 3 salários mínimos, basta se inscrever no programa. Não há análise de renda nem de risco de crédito.

Se a sua Renda Familiar for de 3 a 10 salários mínimos, você pode juntar seu extrato bancário aos documentos pessoais.

Em todos estes casos, você precisa juntar ainda CPF, RG, comprovante de renda e certidão de nascimento ou casamento atualizada.

programa minha casa minha vida ,algumas duvidas a ser tiradas

Por que o Governo criou esse programa?
O Programa Minha Casa, Minha Vida foi criado para diminuir a falta de casas para os brasileiros, chamada de déficit de moradia ou déficit habitacional. Com o programa, a população vai ter ainda mais acesso a casa própria, e serão gerados mais empregos e renda para os brasileiros, pois o investimento na construção civil vai aumentar.


Quantas casas vão ser construídas?
Será construído 1 milhão de moradias, com um investimento de R$ 34 bilhões. O número parece grande? Pense no tamanho do Brasil. Vai acabar rápido, concorda? Então seja mais rápido e procure agora mesmo um plantão de vendas Terra Nova ou Moradas e garanta sua unidade.


Quem vai poder fazer o financiamento?
As famílias que ganham até 10 salários mínimos (R$ 4.650,00).


Quais são as faixas de financiamento?
O Governo Federal e a Caixa prepararam 3 faixas de financiamento da casa própria, de acordo com o valor da renda familiar. Veja abaixo:

• Renda Familiar de 0 a 3 salários mínimos (até R$ 1.395,00)
• Renda Familiar de 3 a 6 salários mínimos (de R$ 1.395,00 a R$ 2.790,00)
• Renda Familiar de 6 a 10 salários mínimos (de R$ 2.790,00 a R$ R$ 4.650,00)


Quem tem renda familiar acima de 10 salários mínimos (mais de R$ 4.650,00) não vai poder financiar?
Vai, sim. As famílias desta faixa de renda não estão contempladas no Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também ganharam vantagens. Confira:

• Quem tem Renda Familiar maior que 10 salários mínimos vai poder financiar imóveis de até R$ 350.000,00
• O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) vai poder ser usado para financiamento de casas ou apartamentos de até R$ 500.000,00.



Por que tem essa separação por faixa de renda?
O Programa Minha Casa, Minha Vida separou os financiamentos por faixas de renda para facilitar a vida de todos, independente de quanto ganham. Afinal, todo brasileiro que trabalha e batalha o dia-a-dia merece ter a sua casa.


O que é Renda Familiar?
É uma conta bem simples. Você chega ao valor total da Renda Familiar, juntando o valor dos salários de quem trabalha na família: marido, esposa e filhos. Por exemplo:

> Marido ganha R$ 930,00
+ Esposa ganha R$ 465,00
= Renda Familiar de R$ 1.395,00

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

uma boa vistoria é sempre bom antes de comprar ou alugar um imóvel

Antes de comprar ou alugar um imóvel, novo ou usado, é recomendável fazer uma inspeção visual e, dependendo da situação, submeter a testes práticos de desempenho. Confira abaixo os itens que costumam apresentar problemas:

Trincas - Observe as paredes e veja se há trincas. Podem aparecer tanto do lado externo como interno e também nos tetos. A pintura fica marcada, criando uma espécie de sombra. A trinca propicia a entrada de água e consequentemente estufa a pintura.

Pisos - Cozinhas, áreas de serviço e principalmente banheiros devem ter caimento de 1% em direção aos coletores. Veja se em volta do ralo não há trincas. O rejunte não deve ter falhas e os registros com canoplas devem estar bem fixados/rejuntados. Faça um teste com água.

Lajes - Observe se a laje tem caimento e se os coletores de água estão fixados. A água não pode ficar empoçada. Veja as condições dos rufos e calhas e se há trincas. A trinca propicia a entrada de água e consequentemente estufa a pintura e danifica o gesso/molduras do lado interno da casa, podendo afetar também a parte elétrica. Faça um teste com água.

Caixa d’água - Veja se o acesso é fácil e se não há sinais de umidade. Também verifique presença de trincas e as condições da tampa da caixa d’água.

Área externa - Os corredores não devem ter caimento para as paredes. Isso evita que água de lavagem escorra para parede e provoque infiltrações no rodapé.

Jardins - Verifique se a parede de divisa foi impermeabilizada.

Peitoril - Não deve ser em nível. O caimento deve ser para fora.

Caixilhos - Devem estar bem vedados com selantes.

Alvenaria de tijolo aparente - Observe se os tijolos foram tratados. Jogue um pouco de água e veja se há absorção.

Ventilação - Os locais devem ter boa ventilação, principalmente o box do banheiro. A impermeabilização tem a função de bloquear a infiltração de água, mas a água condensada no teto do box escurece a pintura. Ambientes arejados minimizam problemas de mofo, bolor e ácaros.

comissão recusa fixar valor de imóvel como limite de saldo devedor

A justificativa é que “o mercado financeiro, especialmente o de crédito, precisa de liquidez”.

03/12/09, Brasília, DF - Foi rejeitado (quarta-feira, 02, dezembro) pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal o Projeto de Lei (PL) 843/03, que estabelece como limite do saldo devedor de financiamento imobiliário o valor de mercado do imóvel. Como próximo passo, o projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O teor do projeto aborda também casos em que o agente financeiro será obrigado a receber o imóvel como pagamento do saldo devedor. Segundo o relator, deputado José Chaves (PTB-PE), essa questão é a mais problemática, uma vez que o mercado financeiro, especialmente o de crédito, precisa de liquidez e, entre as principais opções internacionalmente adotadas, o pagamento com o bem somente é considerado em último caso.

Nos anos 90, dupla forma de correção - Chaves explica que, durante os anos 90, as contratações do sistema habitacional brasileiro tinham uma dupla fórmula de correção. Por um lado, as prestações eram corrigidas pelo índice de reajuste dos salários, aplicado à categoria profissional dos mutuários, enquanto o saldo devedor tinha reajustes pelo índice de correção dos depósitos de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"Essas regras geraram impasses de difícil solução, visto que, ao final do contrato, o valor pago nas prestações mensais não é capaz de quitar o saldo devedor", disse. Para o deputado, o desequilíbrio nos contratos é certo, e muitas vezes o saldo pode chegar a ultrapassar o valor de mercado dos imóveis.

Na opinião de Chaves, “solução muito melhor do que simplesmente desfazer o negócio” é resolver a questão por meio de renegociação com o agente financeiro, ou encaminhá-la processualmente para revisão judicial.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

convite para café da manha em icoaraci

domingo, 13 de dezembro de 2009

"Minha Casa Minha Vida" Na estaca zero

Belém 13 de Dezembro de 2009

“Minha Casa, Minha Vida” na estaca zero

NO PARÁ:
casa começarão
a ser entregues
aos inscritos
no próximo ano

EVANDRO FLEXA JR.
Da Redação

Ainda que o Pará tenha sido o primeiro Estado brasileiro a se beneficiar com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, a entrega de imóveis, até agora, não decolou em nenhum dos 13 municípios paraenses contemplados pelo projeto.

O governo do Estado aderiu ao programa em 17 de abril deste ano, com a meta de construir 50.667 unidades habitacionais, conforme avaliação do governo federal. No entanto, quase oito meses após a assinatura do termo de adesão, nenhum imóvel foi entregue. Segundo a Cohab (Companhia de Habitação do Estado do Pará), as primeiras unidades serão concedidas aos agraciados somente em 2010. Pelo menos 693 casas, em Belém, Castanhal e Santa Izabel do Pará, serão entregues.

A Cohab também promete concluir até o final de 2010 um total de 13.420 moradias em todo o Estado, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do projeto Habitar Melhor, criado pelo governo do Estado. O investimento previsto para a construção das residências no Estado é de R$ 539 milhões para os dois programas. Mas as obras do PAC são mais abrangentes, pois estabelecem uma nova infraestrutura para área, com a implantação de sistemas de abastecimento de água, rede de energia elétrica, pavimentação das vias, iluminação pública, praças e áreas verdes, entre outros. Segundo a Cohab, as construções tanto para o PAC, como para o Habitar Melhor, estão bastante avançadas.

Já o programa Minha Casa, Minha Vida está construindo 4.347 unidades em 13 projetos, nos municípios de Marituba, Benevides, Santa Bárbara, Castanhal, Santa Izabel e Ananindeua. Até o momento, 90.849 famílias estão inscritas na Cohab, e todas querem participar do programa Minha Casa, Minha Vida. Porém, apenas 69.622 famílias se enquadraram na principal exigência: a de que contrem com renda mensal de 0 a 3 salários mínimos. Das 50 mil casas previstas para serem entregues pelo programa, 20 mil serão feitas pela Cohab e beneficiarão os inscritos que ganham até três mínimos. As demais 30 mil residências serão construídas através de parceria com a iniciativa privada. O valor mínimo das prestações será de R$ 50,00, e não será cobrado nenhum seguro habitacional dos agraciados.

O déficit paraense é de 474 mil moradias, segundo a Fundação João Pinheiro (MG). No Pará, os municípios contemplados pelo programa federal são Belém, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Santa Bárbara do Pará, Benevides, Abaetetuba, Cametá, Bragança, Marabá, Parauapebas, Santarém e Itaituba. A construção das residências deve gerar em torno de 70 mil empregos diretos e indiretos. Pelo menos R$ 100,49 milhões em recursos federais e estaduais foram aplicados no Programa Minha Casa, Minha Vida no Pará. Deste total, R$ 22 milhões foram investidos pelo governo do Estado em parceria com a União para a aquisição dos lotes urbanizados.

SONHO


Muitos continuam acreditando no programa. É o caso da auxiliar de serviços gerais Maria Eliete Reis Almeida, 39 anos. Há quatro meses, ela se mudou e se habilitou para requerer subsídios do Minha Casa, Minha Vida para a compra de um imóvel novo na Região Metropolitana de Belém, no valor de R$ 80 mil. À época, Maria Eliete pagou uma entrada de R$ 18 mil e obteve desconto de R$ 13 mil, recurso subsidiado pelo programa. 'O dinheiro da entrada saiu do meu bolso. Só a demora que me deixou um pouco preocupada', conta a auxiliar, que ainda possui um financiamento de 20 anos e uma parcela de R$400 por mês.

A advogada Eliete Colares, especialista em Direito habitacional, explica que esse é um outro aspecto do programa que precisa ser ressaltado. 'As regras do programa permitem subsidiar imóveis novos desde março desde ano. É por isso que o Minha Casa, Minha Vida aqui no Estado ainda não deslanchou, porque as pessoas estão esperando os bens que ainda serão construídos', avalia. Mas é preciso ter cuidado. A advogada ressalva que é preciso seguir todos os critérios do programa e verificar se o imóvel está apto a receber os benefícios.

Para aproveitar os subsídios, o analista de sistema Williamis da Costa Ribeiro, 33 anos, foi a uma imobiliária local. 'Eu tinha conhecimento do programa, mas não sabia como utilizá-lo. Por isso busquei ajuda'. A imobiliária organizou toda a burocracia e o analista recebeu desconto de quase R$ 14 mil, para um imóvel de R$ 80 mil também na Grande Belém. Conforme explica José Colares Filho, diretor de uma imobiliária em Belém, essa orientação facilita a aquisição do imóvel. 'Há todo um procedimento que o cliente deve seguir. Desde o possuir a documentação correta, como um requerimento informando que o contrato recebeu incentivos do Minha Casa, Minha Vida até verificar se o imóvel está apto', explica o diretor.

Segundo o presidente da Organização Paraense dos Mutuários e Defesa da Moradia (Orpam), José Carneiro, as pessoas que desejarem aproveitar as oportunidades do programa federal devem ficar atentas a três requisitos básicos: documentos de identificação (RG, CPF); comprovante de renda e o valor do imóvel deve ser no máximo de R$ 100 mil. Carneiro ressalta também que, ao contrário dos agentes financeiros, para o financiamento do programa a pessoa não precisa estar com restrição de crédito. 'Para os que possuem baixa renda, é muito difícil manter o nome limpo por conta do orçamento apertado. Por isso, medida favorece esse incentivo habitacional', explicou Carneiro.

o liberal:caderno poder pagina 5

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CAIXA JÁ EMPRESTOU MAIS PARA CASA PRÓPRIA,ATÉ AGOSTO,DO QUE EM 2008

A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (2) que foram contratados R$ 25,6 bilhões, neste ano, até 28 de agosto, em financiamentos imobiliários.
Segundo a instituição, isso representa um crescimento de 11,3% em relação ao volume de R$ 23 bilhões contratado em todo o ano passado.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, janeiro a agosto de 2008, o crescimento foi de 84%, visto que foram emprestados R$ 13,9 bilhões nos oito primeiros meses do último ano.
Os recursos, segundo a instituição financeira, foram emprestados para mais de 506 mil famílias em todo o país. “O investimento garantiu a geração de mais de 2,3 milhões de empregos”, acrescentou a instituição.
FGTS e SBPE .
Os financiamentos que utilizam recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), de acordo com dados da Caixa, somaram R$ 11 bilhões de janeiro até 28 de agosto, o equivalente a 183.562 contratos.
Já com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), os empréstimos habitacionais alcançaram a marca de R$ 13,4 bilhões neste ano, até 28 de agosto, com 298.648 contratos fechados, informou a instituição.


Minha Casa Minha Vida:
No caso do programa “Minha Casa, Minha Vida”, o pacote habitacional do governo, foram apresentadas 1.430 propostas de empreendimentos com 276.956 unidades (R$ 18,5 bilhões) até o dia 28 de agosto.
Desse total, 245 foram contratadas, que somadas às contrações individuais, chega a 41.478 unidades, o que representa R$ 2,65 bilhões de valor global de vendas, informou a instituição financeira.
Fonte: Portal Google

SOBE PARA R$ 500 MIL FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS COM FGTS

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu aumentar de R$ 350 mil para R$ 500 mil o valor do financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para atender a classe média.
Foi permitida também a inclusão dos financiamentos para obras de infra-estrutura vinculadas a projetos habitacionais e de empréstimos concedidos para quitação de operações de financiamento imobiliário, o que estimulará a portabilidade e a concorrência.
O CMN também aprovou a prorrogação de 31 de março para 31 de dezembro de 2009 a inclusão dos financiamentos de capital de giro com prazo máximo de 60 meses.
Adicionalmente, o CMN autorizou que todas as instituições financeiras passem a operar no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e estabeleceu critério para remuneração do vendedor do imóvel pelo mesmo índice de remuneração da poupança.
Na quarta-feira, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, já havia adiantado a possibilidade de se ampliar para R$ 500 mil o teto de financiamento.
“O reajuste para R$ 500 mil no teto para o FGTS será levado amanhã na reunião”, anunciou. Atualmente, o teto é de até R$ 350 mil, com prazo de 30 anos para pagar.

Fonte: Creci - RS

IMÓVEIS QUITADOS SÃO MAIORIA

A maior parte dos imóveis residenciais próprios do país está quitada. O percentual é de 70,1%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Região Sul do Brasil foi a que apresentou o maior aumento de imóveis próprios quitados. Somente no Nordeste houve diminuição na participação dos quitados no total de unidades próprias.

As residências particulares permanentes alcançaram um total de 57,6 milhões de unidades, o que significa um incremento de 1,8 milhão em relação a 2007.

No que diz respeito aos domicílios próprios em aquisição, a pesquisa mostra uma pequeno aumento do ano passado para cá. Já os alugados permaneceram estáveis, em 16,6%.

Número de moradores

Outros dados apresentados pela Pnad referem-se a quantidade de moradores de cada casa. No Brasil, de forma geral, reduziu-se o número de domicílios com quatro ou mais moradores, passando de 22,3% em 2007, para 22% no ano passado.

Por outro lado, a parcela de domicílios com um único morador manteve a tendência de crescimento, passando de 11,5% para 12% no período, chegando a 12,8% nas regiões Sul e Sudeste.

Em relação à média de moradores em cada habitação, houve uma pequena redução de 3,4 para 3,3 entre 2007 e 2008.

Forma de compra

Na hora da compra, o financiamento é um dos meios mais utilizados, revelou outra pesquisa divulgada na semana passada. A maioria (58,47%) dos brasileiros que mantém prestações da casa própria é formada de famílias que pertencem à classe C. Os dados são da pesquisa “Consumidores, produtores e a nova classe média”, da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em dados da Pnad 2008, do IBGE.

De acordo com o levantamento, do total de financiamentos habitacionais, as classes A, B e C representaram, juntas, 77% dos indivíduos. A classe D respondeu por 16,45% do total; e a classe E, por 6,33%.

Fonte: Jornal Extra

FGTS PODERÁ SER USADO PARA QUITAR CONSÓRCIO

Mudança feita pelo Congresso em MP permite usar o Fundo de Garantia para pagar prestações de consórcios da casa própria. Benefício ainda depende da sanção de Lula, que no ano passado vetou iniciativa semelhante.

Mais de meio milhão de brasileiros poderão usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quitar consórcios para compra da casa própria. Criada pelo governo para recuperar os cofres dos municípios em meio à crise financeira mundial, a Medida Provisória 462/09 também incluiu a permissão de usar o fundo para pagar prestações deste tipo de consórcio. Antes disso, somente quem se sujeitava aos financiamentos imobiliários podia sacar o FGTS para pagar as prestações ou usar como entrada na compra da residência.

As novidades são fruto de mudanças na MP 462 feitas na Câmara e no Senado. O texto aprovado pelos parlamentares seguiu para a Casa Civil da Presidência da República na última sexta-feira (25). A mudança no uso do FGST ainda depende da sanção do presidente Lula para virar lei. Segundo a Casa Civil, ainda não foi decidido se a MP será sancionada integral ou parcialmente.

Há um ano o presidente Lula vetou a liberação do FGTS para o pagamento de parcelas e quitação de consórcios de imóveis ao sancionar a Lei 11.795/08, que regula o setor. A mudança, incluída na época pelos senadores, foi vetada pelo presidente com a justificativa de que a ampliação do fundo acarretaria um volume significativo de saques e diminuiria os recursos disponíveis para o financiamento da casa própria.

“(…) o que tenderia a reduzir os recursos que o FGTS dispõe para financiamento de moradia própria no âmbito do SFH, em especial para população de baixa renda, bem como dificultaria o financiamento de projetos de infra-estrutura urbana e saneamento básico, que constituem a finalidade primária do FGTS”, explicou Lula na justificativa do veto.

Mercado em expansão

Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac), há 3,7 milhões de consorciados no país. Desses, 531 mil estão na modalidade de consórcio imobiliário, segundo dados de julho deste ano. O número é expressivo porque aumentou 7% em relação aos 495 mil existentes em julho de 2008.

Somente nos primeiros sete meses deste ano, 117.300 pessoas adquiriram um consórcio para a compra de imóveis. No período, 38.500 brasileiros foram contemplados e puderam comprar a casa própria.

A permissão para o uso do FGTS se estende aos novos e antigos consorciados. Durante a tramitação da MP que regulamentou o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, essa possibilidade acabou não virando lei.

Seguros

A MP 462 também isentou do pagamento de seguro os empréstimos habitacionais feitos com dinheiro do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Sem a contratação do seguro, as prestações ficam mais baixas.

O FGTS é uma poupança obrigatória feita pelo empregador numa conta do trabalhador na Caixa Econômica Federal. Corresponde a 8% do seu salário bruto, mas o funcionário não tem acesso ao dinheiro, a não ser em situações especiais, como:

- demissão por justa causa

- aposentadoria ou morte

- doenças graves, como aids e câncer

- compra da casa própria na modalidade de financiamento imobiliário (com a MP 462, também o consórcio imobiliário)

A MP 462 e os consórcios

Art. 11. O art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte § 21:

Art. 20.

§ 21. As movimentações autorizadas nos incisos V e VI do caput serão estendidas aos contratos de participação de grupo de consórcio para aquisição de imóvel residencial, cujo bem já tenha sido adquirido pelo consorciado, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS.(NR)

A MP 462 foi anunciada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), como a última a receber as chamadas emendas de “contrabando”, ou seja, aquelas que tratam de temas estranhos ao escopo da medida provisória. Os parlamentares incluíram na MP temas tão variados quanto a diminuição de juros cobrados nas renegociações de dívidas com a União como o uso de recursos federais em estradas estadualizadas. Temer diz que, a partir de agora, não serão mais aceitas alterações que não tenham relação direta com o assunto tratado no texto enviado pelo Executivo.

Fonte: Congresso em Foco - DF

MERCADO IMOBILIÁRIO RETOMA VOLUME DE VENDAS PRÉ-CRISE

Mercado imobiliário retoma volume de vendas pré-crise

Raquel Santos Rocha, 34, está duplamente feliz. Em outubro nasce sua primeira filha, Helena, fruto de seu casamento com Arley Agostoo Rocha. A outra boa notícia é que acaba de assinar com a Caixa Econômica Federal (CEF) o contrato de financiamento de sua primeira casa própria, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. “Moro em uma casa construída em cima do imóvel de minha mãe, no bairro Santa Mônica. Agora vou poder ter a minha própria moradia”, comemora.

O mercado imobiliário dá sinais de que a crise ficou mesmo para trás. Um dos termômetros que comprovam isso é a arrecadação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado no ato da compra ou venda de casas, apartamentos, salas, lojas e galpões, que chegou a R$ 64,3 milhões no primeiro semestre de 2009.

De acordo com o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, antes da crise econômica mundial, que teve influências no Brasil e no mercado imobiliário brasileiro, eram realizadas cerca de 2.800 transações imobiliárias por mês na capital mineira. Em fevereiro deste ano, a insegurança do mercado fez com que o número caísse para perto de 1.700 transações. Em julho último, a prefeitura registrou cerca de 2.850 transações, variação de 67% na comparação com o mês de fevereiro.

“Isso demonstra que o setor já retomou o volume de negócios pré-crise”, disse Cavalcanti, ao antecipar os números que fazem parte da pesquisa mensal da entidade, feita sob encomenda pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead). O levantamento, segundo Cavalcanti, deve ser divulgado nos próximos 15 dias.

O especialista em mercado imobiliário Kênio de Souza Pereira lembra que no período de outubro de 2008 a março deste ano “houve um recuo dos investimentos em função da insegurança do mercado”. “A partir de 2005, o mercado imobiliário vinha se recuperando das perdas acumuladas nos anos de 1990. Com a crise, houve um recuo, mas agora a tendência é que o crescimento volte”, disse.

O empresário do setor da construção civil Teodomiro Diniz Camargos disse que a retomada das vendas aos níveis anteriores à crise econômica reflete a volta da confiança do consumidor brasileiro. “Tanto o investidor quanto o consumidor têm a perspectiva de que a crise não foi tão grande como imaginava”, disse ele. Teodomiro Diniz ressalta a importância das medidas adotadas pelo governo federal para alavancar a indústria da construção, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos materiais de construção. “Isso possibilitou uma estabilidade no preço do imóvel”, disse.

Outro fator que repercute de forma positiva foi a redução da taxa de juros, tanto nas linhas de financiamento da CEF quanto na taxa básica de juros, a Selic. Com os juros baixos, os investidores aplicam em imóveis em busca de mais rentabilidade. “O retorno com o imóvel alugado está mais atrativo e pode chegar a 0,7% ao mês”, disse.

Em Minas

Contratos. Minha Casa Minha Vida tem 54 empreendimentos em Minas, com 1.679 unidades contratadas. Já foram liberados R$ 80,7 milhões, e a meta é construir 88.480 unidades até 2010.

Fonte: O Tempo - MG

COMO COMPRAR E VENDER SEM PAGAR IMPOSTOS

Como comprar e vender sem pagar imposto

Existem maneiras pouco óbvias de aproveitar um benefício fiscal criado em 2005 para os proprietários de imóveis residenciais. A lei diz o seguinte: quem vendeu uma casa ou um apartamento e usou o dinheiro recebido para comprar outro imóvel em até seis meses não precisa pagar imposto de renda sobre a venda. O que pouca gente sabe é que é possível aproveitar a benesse para negociar vários imóveis — e não apenas um. “Um investidor que tem casas alugadas e decide vender tudo para comprar algo maior também fica isento”, diz Samir Choaib, sócio do escritório Choaib, Paiva, Monteiro da Silva e Justo, de São Paulo.

Fonte: Revista Exame

O MICO DO SÉCULO

O mico do século

Há três anos, a venda de um conjunto de 110 prédios no coração de Manhattan foi o maior negócio imobiliário da história — hoje, é um ícone do estouro da bolha


Ann Johansson/CorbisHugh Hefner, da PLAYBOY: ele queria 28 milhões pela casa, mas fechou por 18 milhões O mico de Manhattan é um baque para a reputação da Tishman Speyer, uma das mais tradicionais administradoras de imóveis dos Estados Unidos. Em setembro, o bilionário Jerry Speyer foi eleito um dos “perdedores da semana” pelo jornal New York Post. Para piorar, a forma com que vem administrando Stuyvesant Town está colocando a Tishman em rota de colisão com milhares de moradores. Um blog criado por inquilinos não identificados tornou-se o canal favorito para reclamações — que vão da água marrom que sai das torneiras ao aumento da violência. “Até o número de ratos cresceu”, diz o presidente da associação de moradores, Alvin Doyle, que mora no condomínio desde que nasceu, em 1952. A brutal desvalorização do investimento e as brigas com os moradores são um problema para a imagem da companhia, que opera como um fundo e precisa, portanto, atrair investidores. A família Speyer afirma que, apesar de ter feito maus negócios no auge da bolha, tem um histórico de retorno de invejáveis 20% ao ano. A empresa administra empreendimentos avaliados em 35 bilhões de dólares no mundo, inclusive no Brasil.

Apesar de algumas evidências recentes de que o preço das casas finalmente parou de cair, o mercado imobiliário americano segue num momento de penúria. Contaminados pela mentalidade dos tempos da bolha, os americanos ainda não se convenceram de que os preços mudaram de patamar e devem permanecer assim por um bom tempo. O empresário Hugh Hefner, dono da revista PLAYBOY, teve um choque de realidade quando colocou sua mansão à venda. Ele queria 28 milhões de dólares. Teve de fechar negócio por 18 milhões. Para os analistas, o mercado imobiliário comercial é o que tem mais potencial para atrapalhar a economia americana nos próximos meses. Estima-se que prédios comerciais avaliados em 128 bilhões de dólares tenham parado de pagar suas dívidas ou quebraram. A própria Tishman Speyer já deu calote num investimento de 2,8 bilhões de dólares em Washington. Para evitar que Stuyvesant Town siga caminho semelhante, a empresa pretende renegociar a dívida e obter uma nova injeção de capital. Mas as coisas podem piorar antes de melhorar. Se a empresa perder a próxima etapa da disputa judicial com os inquilinos, ainda terá de pagar uma indenização milionária. “O valor pode superar 200 milhões de dólares”, diz Alexander Schmidt, advogado dos moradores. A sentença deve sair nas próximas semanas.

Fonte: Revista Exame

SUA CASA VISTA POR VOCÊ

SUA CASA VISTA PELO COMPRADOR

SUA CASA VISTA PELO BANCO

SUA CASA VISTA PELO AVALIADOR

SUA CASA VISTA PELO IPTU

Quatro sinais de que sua casa vai subir de preço

Quatro Sinais de que sua Casa vai Subir de Preço

Quem está pensando em vender uma casa ou apartamento deve ficar atento aos fatores abaixo, que costumam valorizar os imóveis. Combinados, eles podem gerar uma alta de preço de 30%, segundo especialistas.

Vendas Rápidas

É um bom sinal se os imóveis colocados à venda na região são comprados em até dois meses. “Isso indica que o bairro está em alta, porque o prazo médio é de seis meses” diz Eduardo Gentil, sócio da consultoria Trust, que atende clientes de alta renda.

Pouca Concorrência

Quanto menor a oferta de casas ou apartamentos usados e de perfil parecido por perto, maior a chance do preço subir. Segundo os especialistas, os imóveis novos não são concorrência porque, em geral, são mais caros.

Novos Empreendimentos

O lançamento de um imóvel melhora o padrão do bairro. “Há novas calçadas, são contratadas empresas de segurança e, conforme o tamanho do empreendimento, a região recebe padarias e escolas”, diz Guilherme Ribeiro, diretor da imobiliária Fernandez Mera.

Parques e Metrôs

Os preços costumam subir 15% quando construídos parques, praças e estações de metrô no bairro. Mas atenção: a abertura de grandes avenidas ou túneis tem o efeito inverso, porque pioram o trânsito, o barulho e a poluição.

Fonte: Revista Exame

aplique em imóveis,não em ações

Aplique em Imóveis, não em Ações

Ele é contra investir em ações

O investidor americano Robert Kiyosaki fez fortuna com a série de livros de finanças pessoais Pai Rico, Pai Pobre, que venderam quase 30 milhões de cópias. Um de seus conselhos: “Aplique em imóveis, não em ações”. Kiyosaki veio ao Brasil pela primeira vez em setembro, para participar do evento de investimentos Expomoney.

O que o senhor tem contra a bolsa?

Além de ser voltáteis, os preços das ações sofrem influência de muitos fatores, o que dificulta qualquer planejamento. Essa crise ensinou muitas lições sobre como perder dinheiro. Uma das principais foi que os ativos de papel, que são comprados e vendidos facilmente, como as ações, também são muito arriscados.

Mas os preços dos imóveis também mudam bastante.

É verdade. Por isso é preciso ter estratégia para aplicar neste mercado. O que faço - e recomendo - é comprar imóveis que gerem renda, como um aluguel, porque nesse caso é possível diluir o impacto de quedas de preço.

Fonte: Revista Exame

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

shopping em parauapebas

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UNIQUE SHOPPING PARAUAPEBAS

O Grupo Urbia, Premium Engenharia e Guanandi WTorre, lançaram oficialmente em novembro de 2008, em Parauapebas, um marco para a região, o Unique Shopping Paruapebas, o novo centro de convivência para a comunidade, com facilidade de acesso, opções de compra e lazer, segurança total, área para eventos e praça de alimentação, tudo isso em um só lugar.

Página do Unique Shopping Paruapebas

*Ficha técnica:

- Inauguração: Primeiro semestre de 2010.
- Grupo Empreendedor: Grupo Urbia, Premium Engenharia e Guanandi WTorre
- Comercialização: AMD Consultoria de Varejo (empresa paraense)
- Área Bruta Locável (ABL): 14.500 m²
- Área Construída: 21.200 m²
- Lojas Satélites: 103 lojas
- Lojas-Âncora: 3 âncoras
- Mega Stores: 2
- Lojas-Médias: 3
- Lojas/Praça de Alimentação: 15 operações
- Praça de Alimentação: 600 lugares
- Salas de cinema: 4 salas
- Estacionamento: 720 vagas

Fachada

Entrada

Área para eventos

Praça de alimentação

Deck com vista panorâmica

Supermercado

Cinema

* Sobre Parauapebas:

- Localiza-se a 700km de Belém;
- Possui a maior reserva mineral do mundo;
- Cresce mais de 15% ao ano;
- Uma das maiores economias do Pará;
- Mais de 150 mil habitantes no final de 2008;
- Abrange o Projeto Carajás, desenvolvido pela Vale;
- Uma das 25 cidades mais atrativas do Brasil para investimentos privados;
- Fundada há apenas 20 anos, em torno de um dos projetos mais grandiosos do Brasil.
- A estimativa é de que a população de Parauapebas duplicará nos próximos cinco anos.

Parauapebas-PA




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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

um dos alugueis mais caros do pais é aqui

Ranking - Belém é uma das capitais com aluguel mais alto

O preço do aluguel em Belém está entre os cinco maiores de todo Brasil. De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Pará (Creci), a capital paraense perde apenas para Curitiba, Vitória, São Paulo e a campeã, Brasília. Os dados do Creci também mostram o índice de 30% da população de Belém morando de aluguel em contratos feitos com imobiliárias. Mesmo com o setor em expansão, a capital tem o quinto metro quadrado mais caro do país, segundo o Conselho. Para Jaci Colares, presidente do Creci, os altos preços são explicados pela lei da demanda e oferta. O alto déficit habitacional faz com que a procura por aluguéis seja também alta, pressionando os preços. Além disso, Colares acredita que há um componente cultural. Os belenenses já se acostumaram com um mercado sobrevalorizado e, se tem renda disponível, acabam fechando o contrato.

O bairro do Marco, segundo especialistas do setor imobiliário, é a região mais procurada por quem pretende se mudar. Para Karime Ayoub, gestora comercial de uma imobiliária local, a localização vem sendo um ponto chave para o fechamento de contratos. 'O bairro do Marco está mais valorizado, devido diversos fatores: tem várias ligações com o centro comercial de Belém, não sofre com os rotineiros congestionamentos de algumas vias, como na área central da cidade, e é bastante arborizado', afirma. Além do Marco, os bairros do Umarizal, Nazaré e Batista Campos também estão sempre na lista de quem pretende alugar um imóvel e, conseqüentemente, possuem os preços mais altos da capital paraense.

O corretor de imóveis, Luis Fernando Sousa, confirma a crescente demanda voltada para o bairro do Marco. 'Esta busca tem feito o setor imobiliário reajustar alguns preços. Ainda assim encontramos algumas disparidades, pois, tudo depende do estado de conservação do imóvel', afirma. Segundo o corretor, um apartamento em bom estado no Marco, pode custar mais caro do que na Avenida Almirante Tamandaré, se o primeiro estiver em melhor estado de conservação. 'O centro agora é o Marco, porém, a situação do imóvel é que faz o preço. Mesmo assim nossos valores estão entre os mais altos do Brasil. No centro de Florianópolis, por exemplo, um aluguel custa R$ 600. Se fosse em Belém, o mesmo imóvel, também próximo da área comercial, não sairia por menos de R$ 1000' afirma.

A procura por imóveis no centro da cidade vem caindo, segundo o corretor de imóveis, Ivaldo Fontes. 'As pessoas querem morar em um lugar que seja de fácil acesso, portanto livre de congestionamentos, porém não tão distante do que chamamos de coração da cidade, que são os bairros de Nazaré, Campina e Batista Campos', disse. Para Ivaldo, as áreas da Batista Campos e Nazaré tinham os aluguéis mais caros de Belém, há dez anos, contudo, a busca por outros bairros, como o Marco, fez com que estes preços baixassem.

Os preços das locações explicam a tese defendida por Ivaldo: um imóvel considerado simples, composto por uma sala, dois quartos, um banheiro e garagem, custa em média R$ 1,3 mil no bairro do Marco. Se este mesmo imóvel fosse na Avenida Nazaré, o locatário pagaria R$ 800, e, na Rodovia do Coqueiro, R$ 500. Segundo pesquisa feita junto a uma imobiliária local, o aluguel de um apartamento de luxo, com três suítes, salas de estar e jantar, copa e cozinha, de fino acabamento, no centro de Belém, pode chegar a R$ 3,9 mil. Caso o locador deseje fugir da área central da cidade, no bairro do Coqueiro, por exemplo, o aluguel de um apartamento novo está custando aproximadamente R$ 650. Já por uma casa no bairro da Marambaia, o inquilino pagaria em média R$ 800. Ainda que os preços praticados sejam os mais altos do Brasil, o mercado imobiliário evoluiu 40% nos últimos 12 meses, conforme avalia o corretor.

Como o mercado está em alta, segundo os analistas do setor de imóveis, para fugir dos aluguéis caros, o jeito é mudar de endereço. A aposentada Creuza Raiol, precisou optar por um outro imóvel, pois não conseguia mais pagar a locação de seu apartamento no bairro do Sousa, na Avenida Almirante Barroso. 'Eu morava na fronteira com o Marco, e o aluguel custava R$ 700. Depois de muita andança encontrei esta casa, na Marambaia, por R$ 500. Ela supre perfeitamente a minha necessidade', afirma.

Fonte:
O Liberal / Poder
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preços exorbitantes e fora da realidade

Imóveis a preços olímpicos – 7/12/2009

A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 deflagrou uma alta no preço dos imóveis que espanta pela velocidade – jamais vista no mercado imobiliário carioca nem no de qualquer outra parte do país. Em dois meses, o aumento foi de 10%, taxa que costuma ser anual. As projeções do mercado dão conta de que, com o PIB do país crescendo e sem nenhuma nova crise no horizonte, os valores podem chegar, até os Jogos, ao dobro dos atuais em alguns bairros. Se essa previsão se confirmar, a valorização dos imóveis no Rio vai ombrear com a de Barcelona. O impacto da Olimpíada no setor imobiliário da cidade espanhola, que sediou os Jogos em 1992, foi o maior até hoje observado. O detalhe relevante é que, no mercado carioca, os preços já são salgados. Não há no Brasil metro quadrado tão caro quanto o dos edifícios da Avenida Delfim Moreira, debruçados sobre a Praia do Leblon: 25 000 reais. Esses valores devem crescer ainda mais. Muita gente já compra imóvel antecipando uma escalada – e, com isso, leva a profecia a se realizar. Outros veem se descortinar um negócio promissor. Resume Rodrigo Sancovsky, sócio da paulistana Fama, uma das maiores gestoras de fundos com investimento no mercado imobiliário: “O Rio deixou de ser patinho feio para se tornar um alvo prioritário”.

Os efeitos de uma Olimpíada sobre o mercado imobiliário sempre são mais expressivos em cidades de infraestrutura precária, coisa que no Rio de Janeiro se observa até em bairros como Leblon e Ipanema, os dois mais caros da Zona Sul, onde os moradores vêm sendo castigados por apagões. O plano olímpico prevê um investimento de 30 bilhões de reais para resolver algumas dessas precariedades, entre obras de saneamento básico e novas linhas de metrô. Tudo isso é decisivo para valorizar os imóveis no entorno. Diz o consultor Pedro Klumb, estudioso da experiência internacional: “As áreas em que há avanços estruturais logo atraem novos empreendimentos, investidores e moradores”. Um relatório da consultoria inglesa Jones Lang LaSalle situa o Rio hoje em estágio de desenvolvimento parecido com o de cidades como Barcelona e Atenas à época dos Jogos. Estas viveram um boom imobiliário – Sydney e Atlanta, mais organizadas, não. A experiência mostra ainda que, nas áreas vizinhas às instalações olímpicas, a transformação costuma ser radical. No caso do Rio, fala-se de Jacarepaguá, na Zona Oeste, onde, em lugares que não contavam sequer com asfalto, começam a brotar empreendimentos de alto luxo. O bairro atraiu o goleiro do Bahia Marcelo Marinho, 25 anos, que arrematou quatro unidades por ali. “Não botaria um tostão num lugar assim se não houvesse a Olimpíada.”

A perspectiva de crescimento fez com que as empresas redimensionassem – para cima – suas metas em relação ao Rio de Janeiro, em geral visto com desconfiança por apresentar quedas acentuadas no preço de casas e apartamentos nos momentos de pico de violência. Trata-se de um setor que, no Rio, é dominado por dez grandes grupos nacionais, como a Cyrela, que atuam na incorporação e construção de imóveis, embora ainda conte com centenas de pequenas e médias construtoras locais. Na venda, há cerca de 4 000 imobiliárias. Rotineiramente, um mês antes de um lançamento a construtora começa a divulgá-lo aos corretores, para que eles arregimentem possíveis clientes. O pesadelo dos construtores é ver seu estande de vendas às moscas na inauguração. Era. “Os corretores estão fechando negócio no ato. Vendi os 136 apartamentos de um condomínio em Botafogo antes mesmo de erguer o estande”, conta Schalom Grimberg, sócio da construtora SIG. É nesse cenário que os gigantes traçam planos ambiciosos para o Rio de Janeiro. Na semana passada, uma das maiores incorporadoras do país, a PDG Realty, decidiu investir na cidade, em 2010, 65% além do previsto. “É preciso ter cautela e agir com racionalidade para não perder dinheiro”, pondera o vice-presidente, Michel Wurman, traduzindo uma preocupação de seus colegas de mercado. “Mas o momento é bom – e inédito.”

Os preços no mercado carioca já vinham subindo antes do anúncio da Olimpíada. Desde 2000, eles aumentaram 180% – mais do que em qualquer outra cidade brasileira, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi Rio). Isso não significa que o Rio de Janeiro seja o lugar do país em que o mercado imobiliário, que fatura 4 bilhões de reais por ano, cresce mais em número de lançamentos. A cidade que ocupa esse posto hoje é Brasília, onde o setor quadruplicou nos últimos três anos. Tanto os preços cariocas nas alturas quanto a menor oferta de novos imóveis têm a ver com a geografia da cidade. Na Zona Sul, onde vivem a classe média e os mais ricos, são escassos os terrenos para a construção de prédios. Trata-se de uma área espremida entre o mar e as montanhas que compreende dezessete bairros em 4.500 hectares – o equivalente a um único bairro de São Paulo, o Morumbi. “O nível de saturação ali se assemelha ao de Manhattan”, compara Pedro Wähmann, da Câmara do Comércio de Administração de Imóveis.

Nesse cenário, às construtoras não resta outra saída senão desembolsar quantias astronômicas para desocupar velhos imóveis e demoli-los ou rumar em direção à Barra da Tijuca, onde ainda há espaço para crescer – mas muita gente não quer morar lá, pela distância do centro e pelo fato de a vida a pé ficar circunscrita aos shopping centers. Para quem deseja residir nos inflacionados metros quadrados do Leblon, portanto, a procura por um imóvel pode se tornar uma guerra. O flagrante desequilíbrio entre a oferta e a demanda desencadeia situações absurdas, como clientes suplicando para ser atendidos por corretores e pessoas em fila para visitar, uma após a outra, um único apartamento. Os classificados são minguados em ofertas, mas fartos em superlativos. É difícil achar num anúncio a menção a uma sala de estar que não seja vendida como “salão” (não importa o tamanho). “Quadríssima” significa a quadra mais próxima à praia. É também caríssima.

Quando um mercado dá sinais de superaquecimento, cabe refletir sobre as reais chances de permanecer assim a longo prazo. Ele tem fôlego para a maratona? Não há dúvida de que a alta dos preços no Rio, nas últimas semanas, traduz, acima de tudo, um otimismo acerca do futuro. Para que a demanda continue em níveis elevados, será preciso contar, em primeiro lugar, com um bom cenário econômico – pré-requisito para que as pessoas não só comprem imóveis como honrem as dívidas que contraíram ao adquiri-los. O segundo ponto básico para evitar uma bolha imobiliária diz respeito ao próprio plano de voo das construtoras, que nessas situações podem se ancorar em projeções fantasiosas. Foi o que aconteceu em Pequim, sede dos Jogos Olímpicos em 2008. O que se viu ali foi um erro fatal de cálculo: enquanto se edificavam na cidade prédios de alto padrão às centenas, para os quais não havia procura na mesma proporção, ninguém se preocupava em atender à demanda por moradia das faixas de renda mais baixas, esta real. O resultado foi desastroso. Seis meses depois dos Jogos, a bolha estourou. Os preços dos imóveis encolheram 20%, segundo levantamento do Bureau de Estatísticas de Pequim. Diz Louis Kuijs, analista do Banco Mundial: “Foi uma correção do mercado em relação ao que era uma flagrante distorção nos preços”.

Sempre que avança, o setor imobiliário faz girar uma gigantesca cadeia que abarca dezenas de segmentos – da produção de matérias-primas como o aço até aqueles negócios voltados para a venda do imóvel pronto. É um mercado que fatura 180 bilhões de reais no país. Poucos setores têm tanto impacto sobre o PIB brasileiro. Quando ele cresce 5%, o ritmo atual, a economia como um todo aumenta 0,3% ao ano. Atualmente, finda a crise e com o retorno de investimentos como fundo de renda fixa em baixa, os brasileiros voltaram a investir em imóveis, o que contribui para o ciclo virtuoso. A Olimpíada do Rio de Janeiro ajuda a pensar em recordes.

leblon o m² mais caro a luz de velas

No Leblon, à luz de velas

Virou rotina em bairros como Leblon e Ipanema ficar à luz de velas. No último mês, houve ao todo no Rio de Janeiro nada menos que dezesseis apagões, além do blecaute que atingiu o país inteiro, no último dia 10. O mais extenso da série, o do dia 23, durou 23 horas, período em que 40 000 cariocas da Zona Sul permaneceram sem luz, o comércio fechou e o trânsito, na ausência de faróis, ficou mais caótico do que de costume. Considerando que os termômetros chegavam a 40 graus, restaurantes perderam seus estoques de comida e, sem ventilador ou ar-condicionado, os bairros atingidos se assemelhavam a saunas. A Light, distribuidora de energia na cidade, veio a público tentar explicar a sucessão de apagões. A luz teria faltado por uma carga excessiva sobre a rede de cabos subterrâneos encarregados do abastecimento de energia na Zona Sul – o que a chuva só fez piorar.

Existe um consenso de que essa é mesmo a razão. A questão é que a Light atribui o problema aos moradores, que nunca usaram tanto o ar-condicionado e demais aparatos eletrônicos. De fato, a demanda por energia aumentou. Mas o problema central é que não houve planejamento para lidar com essa eventualidade. Os seis cabos que levam luz aos 630 000 moradores da Zona Sul não são mais suficientes para lidar com a demanda e estão em mau estado de conservação. Falta investimento. “Em cinco anos, haverá uma expansão e melhoria da rede, e ela estará funcionando 100%”, promete Luis Alquéres, presidente da Light. Tomara. Até lá, é bom que quem mora na Zona Sul tenha em casa abanador e um bom estoque de velas.

dubai um sonho caro que está dando dor de cabeça

Como Dubai levou um tombo depois de chegar às alturas

Como Dubai levou um tombo depois de chegar às alturas – 7/12/2009

Enquanto a crise financeira atingia boa parte do mundo em outubro de 2008, o presidente da maior imobiliária estatal de Dubai revelou seu mais recente megaprojeto: uma construção de US$ 38 bilhões que incluiria uma torre com um quilômetro de altura.

“Tenho certeza de que a maioria de vocês está perguntando por que estamos lançando esse projeto, e vocês seriam loucos se não o questionassem”, disse o executivo, Chris O3Donnell, em coletiva de imprensa. Apesar de que haveria altos e baixos na economia nos anos necessários para construir a torre, disse ele aos ouvintes, a demanda continuaria a superar a oferta.

“Os fundamentos do mercado são fortes demais”, disse ele. “Não haverá quebra.”

Desde então os preços dos imóveis residenciais em Dubai despencaram quase 50%. As imobiliárias cortaram empregos e engavetaram projetos. O início das obras da torre foi há muito suspenso. O recuo de um ano culminou no anúncio-surpresa, feito na semana passada, de que Dubai vai tentar reestruturar US$ 26 bilhões de dívidas da Dubai World, a holding responsável por muitos projetos governamentais de portos, infraestrutura e imóveis.

Por trás desse choque havia uma das bolhas imobiliárias mais concentradas do mundo. Cerca de US$ 430 bilhões em projetos de construção foram arquivados nos Emirados Árabes Unidos, um país desértico com uma população de apenas 4,5 milhões e área menor que Santa Catarina. A maioria deles se destinava ao emirado de Dubai, segundo estimativas do Middle East Economic Digest, site que acompanha os projetos da região.

A alta foi alimentada pelo crédito fácil, um mercado pouco regulamentado, dominado pelos especuladores, e o apoio entusiástico das autoridades de Dubai, inclusive o governante hereditário, o xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

Sua visão para o futuro da cidade – uma metrópole moderna, tolerante e aberta para o mundo, suas muitas religiões e alguns de seus excessos – há muito tempo vem irritando os vizinhos árabes conservadores, inclusive algumas autoridades em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes, com seu estilo de vida mais formal. Mas para outros Dubai se tornou um símbolo do que um Estado árabe moderno pode alcançar se adotar o estilo de vida e o sistema financeiro do Ocidente.

Em junho, o presidente americano Barack Obama, em discurso feito no Cairo ao mundo muçulmano, destacou Dubai como um lugar onde o desenvolvimento econômico estava dando certo.

O perfil urbano de Dubai, com seus arranha-céus, é um símbolo do orgulho do país. Nesta semana, na parada do Dia Nacional, homens vestidos em trajes árabes tradicionais empurravam carros alegóricos com modelos dos arranha-céus icônicos da cidade. Havia modelos do Burj Dubai, o edifício mais alto do mundo, a ser inaugurado no mês que vem, assim como do hotel Burj Al Arab, com seu formato de barco a vela, e do Mall of the Emirates, onde há uma pista de esqui coberta.

“Nossos líderes conseguiram tudo isso”, disse Ahmed Al Hammadi, assistindo à parada. Quanto à atual crise do crédito, “vamos sair dela mais fortes”, disse.

Autoridades imobiliárias justificaram o ritmo desenfreado em que esses edifícios foram construídos louvando a proximidade de Dubai com a Ásia e com a Europa, seu estilo de vida tolerante e livre de impostos, e sua posição de centro comercial da região. Muitos estrangeiros – executivos, arquitetos, corretores imobiliários – correram ao país devido ao seu escopo, aparentemente ilimitado, de realizar grandes projetos.

Os investidores de imóveis e dívidas internacionais também compraram uma fatia desse sonho, até que os mercados financeiros mundiais congelaram e boa parte do mundo mergulhou na recessão. Os compradores começaram então a se retirar, os empregadores cortaram pessoal e as empresas suspenderam seus planos de expansão.

O resultado é um espantoso excesso de imóveis. Placas de “Aluga-se” adornam as fachadas de dezenas de edifícios recém-terminados ao longo da Sheikh Zayed Road, a supervia que atravessa o cânion de arranha-céus da cidade. A taxa de vacância nos novos edifícios comerciais está em 41%, segundo a Colliers International, agência imobiliária internacional.

Depois de pegar os mercados de surpresa na semana retrasada, pedindo um prazo extra de no mínimo mais seis meses para pagar as dívidas da Dubai World, o governo do país declarou na terça-feira que iniciaria um esforço de reestruturação em várias fases das dívidas da empresa, inclusive US$ 6 bilhões relativos a empréstimos feitos pela Nakheel, imobiliária de propriedade estatal. O governo declarou que a reestruturação incluiria a avaliação de “opções de desalavancamento”, inclusive venda de ativos. A Dubai World informou que havia começado conversas com seus bancos e que estas estavam caminhando em uma “base construtiva”.

Os mercados internacionais de títulos recuperaram-se depois do susto, mas os efeitos não são apenas financeiros. O anúncio relativo à dívida pareceu abrir uma nova cisão entre Dubai e Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes. Autoridades federais do país ficaram iradas por terem sido deixadas no escuro quanto à decisão de Dubai de tentar obter uma suspensão da dívida, dizem pessoas a par da situação. Essa cisão tem o potencial de abalar um importante aliado dos Estados Unidos no Golfo Pérsico, pois Dubai, como ponto focal para reexportações e centro financeiro offshore para empresas iranianas, é considerado um local-chave para os esforços americanos de isolar o Irã.

Nos últimos dias, autoridades de Dubai e de Abu Dhabi demonstraram união. Mas enquanto o governo federal dos Emirados conseguiu este ano um pacote de socorro de US$ 10 bilhões para empresas de Dubai, não interferiu para oferecer auxílio à Dubai World.

O crescimento de Dubai começou no início da década de 80 quando o xeque Mohammed e seu pai partiram para diversificar a economia, em face de uma queda nas reservas petrolíferas. Dubai construiu hotéis de luxo à beira-mar para atrair visitantes abastados da Índia, outros países da Ásia e Oriente Médio, além de excursões turísticas da Europa e da Rússia. Em 2002, o xeque Mohammed abriu as portas à propriedade estrangeira de certos empreendimentos imobiliários. Munidos de pouco mais que uma brochura e uma planta baixa, compradores começaram a fazer depósitos para casas, apartamentos e vilas que só ficariam prontas dali a anos.

Em 2004, Aarti Chana estava morando no Reino Unido quando a Nakheel lançou um projeto chamado Palm Jebel Ali para possíveis compradores. Como segunda parte de um espetacular empreendimento imobiliário com a forma de palmeira, que se projeta mar adentro, a Palm Jebel Ali incluiria casas construídas sobre estacas, constituindo uma cadeia de 12 quilômetros que formariam as palavras de um poema em árabe escrito pelo xeque Mohammed. “É preciso um homem de grande visão para escrever sobre as águas”, diz um verso do poema.

Muitas unidades estariam prontas para serem ocupadas em dezembro de 2009, informou a Nakheel. Chana, agora com 38 anos, pagou 10% de entrada por uma casa à beira-mar com cinco dormitórios de US$ 780.000 e, com planos de estabelecer-se ali, vendeu sua casa perto de Londres. “Eu acreditei na história de Dubai”, diz ela.

Em 2006, o xeque Mohammed consolidou um punhado de empresas governamentais na holding Dubai World, colocando no comando o sultão Ahmed bin Sulayem. Para chefiar a Nakheel, Sulayem, por sua vez, escolheu O3Donnell, da Austrália, onde chefiava um fundo imobiliário em rápido crescimento.

Sulayem e O3Donnell não quiseram comentar para esta reportagem. Um porta-voz da Nakheel não respondeu a perguntas enviadas por e-mail, tampouco um porta-voz do governante de Dubai.

A Nakheel estava a todo vapor, preparando-se para inaugurar a a primeira das Ilhas Palmeiras, a Palm Jumeirah, e planejando as próximas duas. Em setembro de 2006, em uma outra comunidade residencial de 3,7 quilômetros quadrados, chamada Parque Jumeirah, casas com preços a partir de US$ 654.000 foram vendidas em um só dia. Bancos internacionais e financiadores locais ofereceram empréstimos de até 97% do preço de compra.

Para ajudar a financiar toda essa atividade imobiliária, O3Donnell procurou os mercados de renda fixa. Em novembro de 2006, uma apresentação para investidores chamava Dubai de “ponto de acesso vantajoso”, que atrairia executivos de uma vasta área do grande Oriente Médio, desde a Índia até o Egito. Segundo as projeções dessa apresentação, a população de Dubai, na época de pouco menos de 1,2 milhão, aumentaria em 2 milhões dentro de 14 anos.

Os investidores acorreram a comprar os títulos da Nakheel, chamados “sukuk” (“bônus islâmicos”). Diante de tanta demanda, a Nakheel aumentou a emissão para US$ 3,5 bilhões.

Naquele ano o setor imobiliário de Dubai captou US$ 4,9 bilhões através de títulos e empréstimos consorciados, segundo dados da Thomson Reuters. Em 2008 os empréstimos imobiliários dispararam para US$ 30,4 bilhões.

Em 2007 uma empresa filiada à Dubai World comprou o Queen Elizabeth 2, com planos de ancorar o transatlântico na Palm Jumeirah e transformá-lo em um hotel de luxo.

Nessas alturas, já se formavam rachaduras no mercado imobiliário. As autoridades haviam imposto pouca regulamentação que pudesse limitar a especulação no setor. Preocupadas com o superaquecimento do mercado, passaram então a impor regras. E no início de 2008 as autoridades iniciaram uma série de investigações sobre corrupção de pessoas muito conhecidas em algumas grandes imobiliárias e financeiras.

Mas a polícia os tribunais e as próprias empresas revelaram muito pouco sobre essas investigações. Em consequência da falta de transparência, a blitz contra a corrupção, em vez de tranquilizar os investidores, serviu para assustá-los.

“Há uma total falta de confiança dos investidores no sistema”, disse Michael Diaz, advogado de Miami com escritórios em Dubai. Autoridades de Dubai e dos Emirados disseram que vêm fazendo esforços para melhorar o

a vale do rio doce tem planos imobiliários para parauapebas

WTorre planeja construir 100 mil casas para a Vale



A WTorre anunciou a criação de uma empresa para desenvolvimento de condomínios residenciais horizontais de grande porte para a classe média e média baixa, a exemplo do que fizeram nos últimos meses companhias como Rossi, Rodobens, Cyrela e Gafisa. Balizada de WTorre Urbanismo, a companhia nasce com um projeto de proporções inéditas para o Brasil. Segundo a WTorre, um acordo foi fechado com a Companhia Vale do Rio Doce para a construção de um condomínio com ampla infra-estrutura e 20 mil residências em Parauapebas (PA), aos pés da Serra de Carajás, onde a mineradora investirá US$ 1,4 bilhão na exploração de níquel.

A Vale afirma ter um protocolo de intenções com a WTorre para facilitar o acesso de seus funcionários às residências a serem lançadas. No entanto, a companhia afirma desconhecer o volume de 20 mil residências e que não dará garantia firme de compra das casas.

O projeto servirá como piloto para a WTorre no segmento residencial e deve ser concluído em cinco anos. Se tudo correr como se espera, a empresa acredita que pode quintuplicar o número de residências nos cinco anos seguintes, chegando a 100 mil casas e apartamentos no local, que tem área de 7 milhões de metros quadrados. O município Parauapebas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conta com população de 95 mil habitantes e 16 mil domicílios. Em toda a região do Sudeste do Pará a Vale tem cerca de 20 mil funcionários diretos.

Os moradores de Parauapebas, ainda segundo dados do IBGE, com base em informações colhidas em 2001, têm uma renda mensal média de R$ 603. Um imóvel de R$ 60 mil financiado a uma taxa de 12% ao ano em 240 meses exige um desembolso mensal por parte do comprador de R$ 737,00.

A WTorre afirma também ter fechado um acordo com o Bradesco para financiar as 20 mil unidades iniciais do empreendimento. De acordo com Sandra Raiston, presidente da nova empresa, o crédito seria contratado a juros abaixo das taxas de mercado, e em um prazo de 20 anos. O preço mínimo das menores residências, com 51 m2, segundo a executiva, deve variar entre R$ 60 mil e R$ 80 mil.

"Conseguiremos taxas mais baixas que o mercado porque teremos o aval de uma companhia do porte da Vale do Rio Doce", afirma Sandra. Uma das propostas é de que as parcelas sejam descontadas diretamente dos salários dos funcionários da mineradora, o que permitiria taxas menores.

Pelo projeto, o empreendimento será quase uma mini-cidade. Além das residências, parques, lagos e áreas de lazer comuns a WTorre afirma que implantará hospitais, escolas e transporte público interno, além de ampla rede comercial. De acordo com Sandra Raiston, os serviços de educação, saúde e transporte serão operados por empresas privadas. A companhia negocia com grandes empresas, como o Carrefour, para instalar supermercados e outros segmentos de varejo no local

A WTorre afirma ter dois outros projetos semelhantes em fase final de negociação. A companhia busca parcerias com outras empresas. De acordo com Sandra Raiston, os próximos empreendimentos serão lançados em cidades do interior de estados do Sul e do Sudeste do país.

parauapebas tem sido foco do mercado imobiliário

Parauapebas tem novo empreendimento imobiliário
O loteamento, Nova Carajás, é o mais novo empreendimento imobiliário de Parauapebas, que será lançado neste sábado, 29. Apostando em parcelas viáveis ao bolso da população de Parauapebas (PA), o empreendimento está localizado ao lado da área do futuro shopping de Parauapebas – Unique Shopping, construído pela Premium Engenharia.

O mercado imobiliário anda mesmo aquecido, pois, recentemente, a Premium também lançou o Residencial Ipê com apartamento com dois ou três quartos com suítes e apartamento com cobertura duplex. Também é bastante esperado, o lançamento da segunda etapa do Cidade Jardim, previsto para novembro deste ano.



Apesar das inúmeras ofertas, o investidor precisa ficar de olho com prazos de entrega e cláusulas contratuais, pois existem empresas que fazem de tudo para burlar a legislação e se livrar de multas por atraso de obras.

domingo, 6 de dezembro de 2009

crise fica no passado para as construtoras

Crise fica no passado para as construtoras – 21/10/2009

Eduardo Gorayeb, da Rodobens: “O cenário é mais positivo em todos os sentidos, da demanda à oferta de crédito.”

O cenário da construção civil, definitivamente, mudou de direção. A crise – que causou sérios estragos em algumas companhias – já começa a ficar para trás e abre espaço para uma nova rodada de anúncios de vendas recordes. A prévia de resultados operacionais divulgada pelas empresas com ação em bolsa também mostra uma nova tendência: o conservadorismo que pautou o discurso das empresas ao longo de todo o ano dá lugar a um tom mais otimista – refletido no aumento dos lançamentos, que estavam estacionados para que as construtoras pudessem desovar estoques, e em novas projeções de vendas.

O exemplo mais agressivo dessa mudança de rota é a mineira MRV , que atua na baixa renda e aumentou sua previsões de vendas para este ano, podendo chegar a R$ 3 bilhões. Em 2010, a companhia estima vender entre R$ 3,7 bilhões e R$ 4 bilhões. Beneficiada pelo programa do governo, a companhia anunciou vendas recordes – que atingiram R$ 789,4 milhões, alta de 85,8% sobre o mesmo período do ano passado. Os lançamentos da companhia mineira no terceiro trimestre subiram 28,2%, atingindo R$ 650 milhões.

A Rodobens Negócios Imobiliários, que também constrói imóveis populares, vendeu R$ 150 milhões entre julho e setembro, alta de 46% sobre os mesmos meses de 2009. No acumulado do ano, as vendas somam R$ 380 milhões, 15% acima dos nove primeiros meses do ano passado. “O mercado está com perspectiva muito positiva, a receptividade tem sido muito boa”, afirma Eduardo Gorayeb, presidente da companhia. “A oferta de crédito para capital de giro também aumentou”, afirma. Os lançamentos somaram 3011 unidades, recorde histórico da companhia, e somaram R$ 182 milhões, alta de 21% sobre o trimestre anterior.

Empresas que atuam na baixa renda estão reduzindo preços para se enquadrar no plano habitacional do governo e, por conta disso, precisam vender mais unidades para não comprometer o faturamento- essa equação deve começar a aparecer nos próximos balanços. “Temos que produzir mais e o esforço, que era de vendas, passou a ser de produção”, afirma Gorayeb. O preço médio da Rodobens caiu de R$ 103 mil no segundo trimestre para R$ 73 mil no terceiro.

Quem atua em residencial para a classe média e alta e em imóveis comerciais, como Helbor e Even, também venderam mais. As vendas da Helbor somaram R$ 314 milhões, alta de 182% sobre o terceiro trimestre de 2008. A Even teve vendas recordes de R$ 426 milhões no terceiro trimestre, alta de 36% sobre 2008. A única exceção é a Agre, junção da Abyara, Agra e Klabin Segall, que está se estruturando em uma única companhia. Vendeu R$ 541 milhões entre julho e setembro, contra R$ 994 milhões das três companhias juntas no ano passado.



Eduardo Gorayeb, da Rodobens: “O cenário é mais positivo em todos os sentidos, da demanda à oferta de crédito.”

O cenário da construção civil, definitivamente, mudou de direção. A crise – que causou sérios estragos em algumas companhias – já começa a ficar para trás e abre espaço para uma nova rodada de anúncios de vendas recordes. A prévia de resultados operacionais divulgada pelas empresas com ação em bolsa também mostra uma nova tendência: o conservadorismo que pautou o discurso das empresas ao longo de todo o ano dá lugar a um tom mais otimista – refletido no aumento dos lançamentos, que estavam estacionados para que as construtoras pudessem desovar estoques, e em novas projeções de vendas.

O exemplo mais agressivo dessa mudança de rota é a mineira MRV , que atua na baixa renda e aumentou sua previsões de vendas para este ano, podendo chegar a R$ 3 bilhões. Em 2010, a companhia estima vender entre R$ 3,7 bilhões e R$ 4 bilhões. Beneficiada pelo programa do governo, a companhia anunciou vendas recordes – que atingiram R$ 789,4 milhões, alta de 85,8% sobre o mesmo período do ano passado. Os lançamentos da companhia mineira no terceiro trimestre subiram 28,2%, atingindo R$ 650 milhões.

A Rodobens Negócios Imobiliários, que também constrói imóveis populares, vendeu R$ 150 milhões entre julho e setembro, alta de 46% sobre os mesmos meses de 2009. No acumulado do ano, as vendas somam R$ 380 milhões, 15% acima dos nove primeiros meses do ano passado. “O mercado está com perspectiva muito positiva, a receptividade tem sido muito boa”, afirma Eduardo Gorayeb, presidente da companhia. “A oferta de crédito para capital de giro também aumentou”, afirma. Os lançamentos somaram 3011 unidades, recorde histórico da companhia, e somaram R$ 182 milhões, alta de 21% sobre o trimestre anterior.

Empresas que atuam na baixa renda estão reduzindo preços para se enquadrar no plano habitacional do governo e, por conta disso, precisam vender mais unidades para não comprometer o faturamento- essa equação deve começar a aparecer nos próximos balanços. “Temos que produzir mais e o esforço, que era de vendas, passou a ser de produção”, afirma Gorayeb. O preço médio da Rodobens caiu de R$ 103 mil no segundo trimestre para R$ 73 mil no terceiro.

Quem atua em residencial para a classe média e alta e em imóveis comerciais, como Helbor e Even, também venderam mais. As vendas da Helbor somaram R$ 314 milhões, alta de 182% sobre o terceiro trimestre de 2008. A Even teve vendas recordes de R$ 426 milhões no terceiro trimestre, alta de 36% sobre 2008. A única exceção é a Agre, junção da Abyara, Agra e Klabin Segall, que está se estruturando em uma única companhia. Vendeu R$ 541 milhões entre julho e setembro, contra R$ 994 milhões das três companhias juntas no ano passado.

tire suas duvidas

Clique nos links para maiores informações:

◦Fundadores do COFECI
◦O Primeiro Corretor
◦A Venda de Imóveis no Brasil Colonial
◦Século XX: Surge a Profissão
◦O Nascimento da Categoria
◦Conquista e Reconhecimento
◦Década de 40 e 50 - Personagens de Destaque
◦Década de 50 - A conquista da primeira casa própria
◦41 anos de luta pela regulamentação
◦Década de 60
◦Financiamento Habitacional e a Caixa Econômica Federal
◦Personagens de Destaque:Década de 60
◦Anos 70: Década de Lutas para Manter as Conquistas
◦Clineu Rocha: Divisor de águas para a profissão
◦Personagens da Década de 70
◦A Nova Lei:Vitória da União
◦Profissão valoriza-se com a nova lei
◦Anos 80 e 90: Profissão Solidificada e Reconhecimento
◦Personagens dos anos 80 e 90
◦O Estadão e o Corretor
◦O futuro da Profissão

aluguel: vantagens e desvantagens de administrar o proprio bem

ALUGUEL: VANTAGENS E DESVANTAGENS DE ADMINISTRAR O PRÓPRIO BEM.


Aluguel: fique de olho nas vantagens e desvantagens de administrar o próprio bem.

InfoMoney
20 setembro 2008
SÃO PAULO - O aluguel pode ser uma boa solução para quem tem uma casa ou um apartamento vazio. Além de obter uma renda extra, o proprietário evita gastos e preocupações com contas e manutenção. Contudo, nesta hora, é melhor terceirizar ou administrar o próprio bem?
De acordo com a gerente comercial da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, cerca de 45% dos imóveis alugados na capital paulista estão sob os cuidados dos próprios donos, contra 55% que foram confiados a uma administradora. A principal vantagem de quem opta por cuidar do próprio imóvel é a economia com a taxa de administração paga à imobiliária. Este valor varia de acordo com a empresa escolhida, mas a média, segundo Hernandes, gira em torno de 8% do valor do aluguel.
Desvantagens
Apesar da economia, a gerente aponta o desgaste na relação entre proprietário e inquilino como uma das principais dores de cabeça na hora de cuidar do próprio bem. Além disso, ela ressalta que contratos mal elaborados podem trazer problemas mais para frente.
"Uma empresa tem condições de exigir e verificar a documentação entregue por inquilinos e fiadores com mais eficiência, o que acaba por prevenir problemas com inadimplência e processos de despejos. No mais, ela tem uma equipe especializada que vai cuidar da manutenção, de cobranças e, se preciso, acionar juridicamente o locatário", explica Hernandes.
A gerente também chamou a atenção para o fato de imóveis, cujas publicidades são feitas por profissionais, serem alugados em menor tempo.
"A empresa tem acordos com sites e jornais e o fato de anunciar muitos imóveis de uma vez faz com que o anúncio saia mais barato do que quando a pessoa decide anunciar por si. Além do que um apartamento ou casa anunciado por uma imobiliária demora, em média, 30 dias para ser locado. Quando a comercialização é feita pelo próprio dono, esse tempo sobe para 90 dias".
Dicas
Se, mesmo com eventuais dores de cabeça, você decidiu alugar e considerou mais vantajoso cuidar do próprio imóvel, a gerente da Lello dá algumas dicas:
•Preste atenção na hora de elaborar o contrato. Não deixe brechas;
•Fotografe seu imóvel. Caso precise entrar com uma ação judicial, por conta de modificações não autorizadas na propriedade, as fotos poderão ajudá-lo;
•Cheque os dados de todos os envolvidos na negociação (locatário, cônjuge e fiadores).
•Em hipótese alguma, abra mão de uma garantia (fiador, depósito ou seguro-fiança

o sonho da casa propria

O SONHO DA CASA PRÓPRIA




O sonho da casa própria: habitação e financiamento - Cuidado!


Está cada vez mais fácil para o cidadão brasileiro conseguir comprar a sua tão sonhada casa própria. No mercado hoje existem vários e vários tipos de financiamentos bancários, consórcios e até a utilização prática de recursos do FGTS (Fundo de garantia do Tempo de Serviço).

Vários órgãos federais, estaduais e/ou privados estão aptos a lhe vender, da melhor forma possível, o seu imóvel a juros relativamente baixos. Porém, todavia, entretanto, é necessário ter muito cuidado quando você estiver frente-a-frente com o seu contrato.

Leia todo o contrato com muita atenção. Entenda tudo o que está escrito nele, assim como todas as taxas, todas as cláusulas e todos os termos contidos nele. Saiba também que após a compra você estará assumindo uma dívida por vários anos. Então, antes de qualquer coisa, pense se você terá condições financeiras para quitá-la, ok?!

todos os municipios serão atendidos pelo programa minha casa minha vida

Governo estende programa Minha Casa, Minha Vida para todos os municípios



Governo estende programa Minha Casa, Minha Vida para todos os municípios
O programa Minha Casa, Minha Vida foi estendido para todos os municípios. Anteriormente, só podiam participar municípios com mais de 50 mil habitantes. A Caixa, que ontem começou as operações do programa, deve divulgar até a próxima semana quantos municípios já aderiram ao Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de 1 milhão de moradias.

Segundo a Caixa, o cadastramento para pessoas físicas com renda mensal de até três salários mínimos será feito pelos Estados e municípios e as datas e os locais serão divulgados regionalmente. Com isso, quem tem renda dentro dessa faixa ainda precisa esperar a adesão dos municípios. Caso a procura pelas famílias de baixa renda (de zero a três salários mínimos) supere a oferta de casas, haverá sorteio, informou a Caixa.

No caso de famílias com renda superior a três salários mínimos, não ocorrerá alteração em relação às condições atuais. Os proponentes devem procurar diretamente as construtoras. A Caixa disponibiliza ainda espaço especial nas agências de todo o país para contratação e equipe treinada para prestar informações sobre o programa. O banco orienta os interessados a procurar lançamentos de imóveis novos diretamente nas construtoras.

Na noite de ontem (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou decretos, em edição extra do Diário Oficial, para regulamentar o plano. O decreto prevê o financiamento de moradias para agricultores rurais.

O valor total estimado para a implantação do programa chega a R$ 60 bilhões. Do total, R$ 34 bilhões são subsidiados, com R$ 20,5 bilhões da União e R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O Minha Casa, Minha Vida compreende os programas Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e de Habitação Rural (PNHR). De acordo com o decreto, a União fica autorizada a transferir recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial e para o Fundo de Desenvolvimento Social.

O decreto autoriza também a participação da União no Fundo Garantidor de Habitação Popular. A União poderá ainda conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo decreto, os recursos do PNHU e do PNHR serão distribuídos entre os municípios, de acordo com a estimativa do déficit habitacional, considerando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e suas atualizações

em 2010 vai ser melhor para o mercado imobiliario

MERCADO IMOBILIÁRIO EM BELÉM CAMINHA A MIL


Mercado imobiliário em Belém caminha a mil


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'BOOM'
Número de novos imóveis disponíveis para comercialização subirá 20% este ano

O mercado imobiliário em Belém caminha a mil por hora. O número de casas, apartamentos e lotes novos disponíveis para comercialização na cidade vai subir 20% este ano e chegar a um crescimento de 50% no ano que vem, com perspectiva de continuar em ascensão a partir de 2010. A estimativa é da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e confirma uma tendência que qualquer morador de Belém já havia percebido: a de que o mercado imobiliário na Capital e em municípios metropolitanos está superaquecido. Segundo o presidente da Ademi-PA, Ricardo Lobo, no ano passado as construtoras que atuam em Belém entregaram 2.700 novos apartamentos, casas ou lotes. Até 2009, o número vai superar a marca das 4 mil unidades, só em Belém. O número vem da própria Prefeitura de Belém, que autoriza a entrega das unidades prontas para comercialização. 'A cidade se tornou um canteiro de obras, e isso é bom para vários setores porque gera emprego, fomenta o crédito e movimenta a economia', afirmou.

Para ele, o boom da construção civil é resultado de 'uma política de recursos para essa área', o que trouxe melhores taxas de juros, facilidades de financiamento e abertura de crédito pelos bancos privados. Esse conjunto macroeconômico despertou uma parcela da classe média brasileira - e a paraense seguiu a marcha - que durante os anos 80 e 90 sonhava com a casa própria, mas não ganhava o suficiente para tornar o sonho realidade

PARCELAMENTO


Com a abertura dos bancos e a estabilidade da economia, o sonho pode ser dividido em até 300 parcelas fixas, um sinal na entrega das chaves e algumas prestações intermediárias no final do ano, quando uma parte dos trabalhadores consegue juntar a renda do 13º salário, das férias e dos abonos. Segundo estimativa do Sindicato da Construção Civil (Sinduscom), para recuperar os anos em que o trabalhador ficou sem acesso à habitação, seria necessário a construção de 27 milhões de unidades até 2020, 80% delas votada para a faixa salarial de até 5 salários mínimos.

Amortecido durante anos, é justamente esse trabalhador que dá sinais de que vai responder à oferta. Uma amostra do quanto o trabalhador está buscando empréstimos para a casa própria vem da Caixa Econômica Federal , a instituição brasileira que mais fomenta a habitação ao trabalhador. Segundo dados da instituição, a Caixa encerrou 2007 com recorde de contratação no Estado do Pará. No total, foram contratados mais de R$ 774,8 milhões, dos quais R$ 338,1 milhões foram para a habitação. O incremento foi 166% superior ao mesmo período de 2006. Os mutuários contaram com R$ 68,5 milhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) - 38% a mais que o valor aplicado em 2006 - e cerca de 5 mil famílias foram beneficiadas.

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opções de credito favorecem aquisições

2009, 02:48 PM
Opções de crédito favorecem aquisições, mas Belém ainda tem o 5º metro quadrado mais caro do Brasil

Seja por segurança na hora de investir ou por necessidade, o mercado imobiliário na Região Metropolitana de Belém é um segmento que está sempre em alta. A avaliação é do presidente do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) no Pará, Jaci Colares. Para Colares, mesmo com a crise econômica mundial assombrando os negócios, o mercado paraense vergou, mas não quebrou.

'Essa é uma crise de pânico. Fala-se mais do que realmente é na prática. É verdade que houve uma desaceleração no mercado de imóveis, mas também é relativo à época do ano. Historicamente, o mercado dá uma caída de dezembro a março', revelou Colares.

Segundo o presidente do Creci, a lógica de crescimento do segmento está nas muitas facilidades de crédito ofertado pelos bancos e por alguns subsídios concedidos pelo Governo Federal, sobretudo para o trabalhador de classe média. No entanto, o sonho da casa própria em Belém sai sempre muito caro.

Mesmo com a procura cada vez mais crescente por imóveis, o mercado imobiliário de Belém é cruel. Estudos do próprio Creci apontam que a capital paraense é a 5ª mais cara do país. 'Em Belém, a média do metro quadrado é de R$ 4 mil e não se justifica', criticou Jaci.

Ainda de acordo com Colares, as construtoras empurram a culpa para o preço do material de construção, que na região é sempre mais caro. 'De dois anos para cá, os preços dos apartamentos em Belém cresceram demais. Muitas empresas entraram no mercado e passaram a jogar o preço lá em cima porque reclamam do preço do material de construção. Mesmo assim, o mercado tem se mostrado firme', revelou Colares. Valendo-se também da cultura de que um imóvel nunca se desvaloriza, os corretores apontam o segmento como uma das grandes profissões atuais. 'É necessário dizer que comprar um imóvel é sempre um investimento seguro. Há uma geração que já entendeu isso e investe sempre em imóveis, com isso o mercado cresce e as ofertas se multiplicam. Acredito que neste ano o mercado crescerá ainda mais', declarou Walter de Souza, corretor de uma das grandes empresas do ramo no Pará.

Famílias de classe média compram mais

Trabalhadores de classe média com famílias nucleares formam o perfil que mais adquire imóveis no Pará. Segundo Walter de Souza, corretor de imóveis, apartamentos com 3 quartos, sendo um suíte, são os mais procurados. 'O público que mais nos procura para a aquisição da casa própria são aqueles casais com dois filhos e com renda que gira em torno de R$ 6 mil', revelou Walter.

'Ninguém quer pagar mais aluguel. É mais lucrativo você fazer um plano de financiamento e adequar ao seu orçamento. Hoje em dia os diversos bancos que tem essa linha de crédito deixam as prestações equiparadas ao preço de um aluguel', acrescentou Walter de Souza.

A vantagem apontada por Walter se reflete no preço médio do aluguel em Belém, que chega a custar em torno de R$ 300 o metro quadrado, em áreas mais nobres. Por essa razão, os que podem adquirem mais de um imóvel e procuram recuperar o dinheiro investido cobrando aluguéis. 'Se para comprar já é caro, imagina para alugar. Há aluguéis aí por Belém que pelo mesmo preço daria para morar diante da praia em qualquer cidade do Nordeste', criticou Jaci Colares.

Medida vai aproximar realização do sonho da casa própria

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Habitação, o déficit habitacional em Belém chega a ultrapassar 72 mil moradias. De olho nesse filão, as construtoras vêm multiplicando o número de edificações na Região Metropolitana de Belém tendo como principal alvo a classe média.

E para incrementar ainda mais o segmento, essa semana o Governo Federal lançou um programa para facilitar o sonho da casa própria ao trabalhador brasileiro.

De acordo com a medida, as famílias com rendimento mensal entre R$ 600 e R$ 2.075 (cinco salários mínimos) poderão se valer da 'carta-subsídio'. A iniciativa prevê que cerca de 12,5 milhões de brasileiros poderão se beneficiar e deixar o aluguel. 'O Governo sabe o que aquece o mercado.

A meta do Governo é atingir um crescimento de 4% esse ano, e o segmento imobiliário tem dado uma grande contruibuição no crescimento do país, movimentando a economia e gerando empregos diretos e indiretos', observou Jaci Colares.

A 'carta-subsídio' bancará boa parte dos juros cobrados nos financiamentos à baixa renda, que variam entre 4,5% e 5% ao ano além da Taxa Referencial (TR), de forma que as prestações, segundo simulações feitas com base no banco de dados da Caixa Econômica Federal, variem em torno de R$ 200 por mês. A parcela dos juros que as famílias deixarão de pagar será quitada junto aos bancos com recursos - a fundo perdido - do Orçamento Geral da União (OGU) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

AINDA NÃO ESTA BOM MAS JÁ QUEBRA UM GALHO

PARA LER A POSTAGEM DÊ UM CLIC EM CIMA

NOVA LEI DO INQUILINATO.

NOVA LEI DO INQUILINATO

INVESTIMENTOS EM IMÓVEIS EXIGE CUIDADOS

RENDA

APESAR DE SER CONSERVADOR,ESTE TIPO DE INVESTIMENTO TAMBÉM É DE RISCO

APESAR DE MUITAS PESSOAS CONSIDERAREM O INVESTIMENTO EM IMÓVEIS COMO SER CONSERVADOR,NA VERDADE EXISTE UM RISCO CONSIDERÁVEL ASSOCIADO A ESTE TIPODE APLICAÇÃO,POIS TRATA-SE DE UM INVESTIMENTODE GRANDE PORTE COM BAIXA LIQUIDEZ.É IMPORTANTECONHECER TODOS ESTE MECANISMOS PARA PODER APLICAR COM SEGURANÇA.


RENTABILIDADE

ASSIM COMO NOS DEMAIS INVESTIMENTOS,É PRECISO ANALISAR COM CUIDADO O RETORNO EO RISCO ASSOCIADO NO INVESTIMENTO EM IMÓVEIS.QUANTO AO RETORNO DAS APLICAÇÕES,ELAS SÃO DETERMINADAS COM BASE NO VALOR DO ALUGUEL QUE PODE RECEBER PELO IMÓVEL E NO POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DA PROPRIEDADE.DEPENDENDO DAS CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL,OS GANHOS COM ALUGUEL FICAM ENTRE 0,80% E 1,20% AO MÊS,ANTES DO DESCONTO DE IMPOSTO.OS IMPOSTOS SÃO RECOLHIDOS COM BASE NO CARNÊ -LEÃO,CUJAS ALÍQUOTAS SÃO DE 15% E 27,5%,DEPENDENDO DO VALOR DO ALUGUEL.ALÉM DISSO,É PRECISO PAGAR UMA TAXA PARA A CORRETORA QUE ALUGOU O IMÓVEL,DE CERCA DE 10% DO VALOR DO ALUGUEL.


RISCOS

O RISCO DE SE INVESTIR EM IMÓVEIS NÃO É TÃO BAIXO COMO IMAGINA MAIOR PARTE DAS PESSOAS,POIS ALÉM DE SE TRATAR DE UM BEM DE VALOR CONSIDERÁVEL,EXISTE O RISCO DE INADIMPLÊNCIA NO CASO DE ALUGUEL,ISTO SEM FALAR NO RISCO DE NÃO CONSEGUIR ALUGAR O IMÓVEL POR UM TEMPO E TER QUE ARCAR SOZINHA COM AS TODAS DESPESAS DE MANUTENÇÃO.
OUTRO FATOR A SER CONSIDERADO É O CUSTO DE MANUTENÇÃO,PRINCIPALMENTE NO CASO DE IMÓVEIS MAIS ANTIGOS,QUE POR SUA VEZ ACABA REFLETINDO NO, VALOR DO PRÓPRIO IMÓVEL,QUE TENDE A SER MAIS BAIXO.OS ALTOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS MAIS ANTIGOS IMPLICAM NA CHAMADA DEPRECIAÇÃO DO VALOR DO IMÓVEL´,ISTO É NA,NA REDUÇÃO DO PREÇO DE VENDA.


LIQUIDEZ

O MAIOR PROBLEMA DAS APLICAÇÕES EM IMÓVEIS É EXATAMENTE SUA BAIXA LIQUIDEZ.AO CONTRARIO DAS APLICAÇÕES EM FUNDOS QUE VOCÊ PODE SACAR A CADA 30 DIAS,NO INVESTIMENTO EM IMÓVEL VOCÊ PRECISA ENCONTRAR UM COMPRADOR,O QUE PODE LEVAR ALGUM TEMPO.EXATAMENTE POR ISSO,APLICAÇÃO EM IMÓVEIS É DESTINADA PARA QUEM PRETENDE APLICAR EM MÉDIO E LONGO PRAZOS,ASSIM,NUNCA APLIQUE EM IMÓVEIS O DINHEIRO QUE VAI PRECISAR PARA PAGAR CONTAS, POIS VOCÊ PODE ACABAR TENDO PROBLEMAS SÉRIOS PARA GERIR SEU ORÇAMENTO.SE O DINHEIRO QUE VOCÊ PRETENDE INVESTIR NA COMPRA DO IMÓVEL REPRESENTA MAIS DE 30% DAS SUAS ECONOMIAS, ENTÃO VOCÊ DEVE TER CERTEZA QUE É UM EXCELENTE NEGÓCIO,POIS NÃO VALE A PENA COLOCAR MUITOS OVOS NA MESMA CESTA!


CUSTOS

OUTRO ASPECTO IMPORTANTE DESTE TIPO DE APLICAÇÃO SÃO OS CUSTOS QUE PODEM ACABAR PESANDO NO SEU BOLSO,PRINCIPALMENTE AQUELES QUE SE REFEREM A MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS.SOME TUDO NA PONTA DO LÁPIS,NÃO SE ESQUEÇA DE NADA,DESDE O CONDOMÍNIO,ATÉ OS GASTOS COM A FAXINEIRA PARA MANTER O IMÓVEL LIMPO QUANDO AINDA NÃO ESTIVER ALUGADO.NÃO SE ESQUEÇA DOS IMPOSTOS E TAXAS,E NA HORA DE ALUGAR É IMPORTANTE FAZER UM CONTRATO DETALHANDO AS RESPONSABILIDADES PELOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DO IMÓVEL,SÓ ASSIM VOCÊ EVITA DISPUTAS E DORES DE CABEÇA.NÃO SE ESQUEÇA TAMBÉM DOS CUSTOS ASSOCIADOS COM A COMPRA E/OU VENDA DE UM IMÓVEL,COMO,POR
EXEMPLO,CORRETAGEM,ESCRITURA,REGISTRO EM CARTÓRIO E IMPOSTOS DE TRANSMISSÃO.OS ALTOS CUSTOS ASSOCIADOS AO INVESTIMENTO EM IMÓVEIS SÃO A PRINCIPAL RAZÃO PELA QUAL ELES SÃO CONSIDERADOS DE LONGO PRAZO.


FUNDOS

PARA QUEM GOSTA DE INVESTIR EM IMÓVEIS,MAS NÃO DISPÕE DE TEMPO E RECURSOS PARA INGRESSAR NO MERCADO TRADICIONAL.OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS CERTAMENTE PODEM SER UMA ÓTIMA OPÇÃO DE INVESTIMENTO.ATÉ ENTÃO RESTRITO AOS GRANDES INVESTIDORES,OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS ESTÃO CADA VEZ MAIS SE POPULARIZANDO COM O AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO DOS PEQUENOS INVESTIDORES.
APLICAR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS É RELATIVAMENTE SIMPLES,BASTA COMPRAR COTAS DO FUNDO,DA MESMA FORMA QUE É FEITA COM OS FUNDOS DE INVESTIMENTO.NESSA CATEGORIA A MAIOR PARTE DOS INVESTIDORES TEM UM PERFIL MAIS CONSERVADOR E APLICA O DINHEIRO NO LONGO PRAZO.RELATIVAMENTE RECENTES,OS FUNDOS FORAM CRIADOS HÁ CERCA DE NOVE ANOS E SÃO REGULAMENTADOS PELA CVM(COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS).

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

aluga-se,antes de anunciar tome cuidado

Aluga-se imóvel: saiba os cuidados a tomar antes de fechar contrato
Levantar informações do candidato a inquilino e do fiador é uma atitude recomendável para não ter problemas

InfoMoney
07 setembro 2008
SÃO PAULO - Colocar um imóvel para alugar pode garantir uma boa renda mensal fixa. Entretanto, há o risco de o inquilino ficar inadimplente ou não conservar o local. Por isso, antes de fechar o negócio, é necessário considerar todas as implicações.
O proprietário, por exemplo, deverá respeitar o prazo firmado, arcar com taxas de administração imobiliária (se contratar uma administradora) e pagar taxas extraordinárias da cota condominal. Pode também ter de enfrentar atraso no pagamento dos aluguéis ou até problemas entre o inquilino e os vizinhos.
Em contrapartida, além de garantir uma fonte de renda com o aluguel, o dono do imóvel repassa uma série de encargos, como IPTU e condomínio, para o inquilino. Além disso, a propriedade não ficará fechada e até sujeita a furtos e roubos. E, caso precise do imóvel após o prazo contratado, o proprietário pode retomá-lo.
Para fazer um negócio seguro e rentável, antes mesmo de assinar o contrato, é fundamental tomar alguns cuidados. Confira algumas dicas* da Pro Teste Associação de Consumidores.
Levantando informações
Antes de assinar a papelada, algumas informações são essenciais para avaliar o candidato à locação, como pedir um comprovante de "nada consta" emitido por cadastros de inadimplentes, como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e Serasa.
Além disso, conhecer a renda mensal do candidato a locatário e pedir sua comprovação, bem como comprovante de residência e certidão de ônus reais do imóvel dos fiadores e, se for o caso, até do inquilino, também são detalhes que fazem a diferença.
Outros meios para averiguação do inquilino são checar se o CPF dele está regular e também pesquisar no Tribunal de Justiça do estado dele se existe alguma ação de cobrança ou de despejo contra o possível inquilino.
Por último, não esqueça de buscar uma carta de referência do locador anterior ou da administradora, ressalta a Pro Teste.
Inclusão no cadastro de inadimplentes
Vale ressaltar que o pedido das informações a respeito do inquilino não pode ser cobrado nem pelo locador nem pela administradora. Ou o dono do imóvel arca com os custos ou solicita que o locatário apresente seus documentos.
Se o candidato a inquilino ou o fiador estiverem com o nome incluído no registro de proteção ao crédito pode ser arriscado assinar o contrato e alugar o imóvel. Assim, informe ao interessado sobre sua recusa.
Mas fique atento! Se for recusar, não seja indelicado, para não ser acusado de causar dano à moral do candidato. Fale apenas que, por razão de restrição verificada, não será possível fechar o negócio.
Com auxílio ou por conta?
Se você optar pela assessoria de uma administradora de imóveis para alugar sua casa ou seu apartamento, precisa colocar na ponta do lápis os custos a mais dessa opção.
Entre alguns valores a mais, tem-se o custo da administração (em regra, 10% do aluguel) e da taxa de análise de idoneidade do candidato à locatário.
Por outro lado, você terá ajuda no anúncio para alugar e a cobrança é controlada pela administradora, inclusive os serviços públicos, impostos, taxas e condomínios, que podem ser cobrados em um único boleto.
Além disso, a maioria já conta com assessoria jurídica para análise da papelada, assinatura do contrato e despejo, se for o caso. Se quiser, poderá contratar outro advogado, já que a imposição do serviço constaria como venda casada, uma prática ilegal.
*publicadas na revista Dinheiro Direitos agosto/setembro de 2008